A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) só tomará uma decisão sobre quem substituirá o técnico Tite no comando da seleção brasileira em janeiro. No entanto, o italiano Carlo Ancelotti, um dos nomes em evidência para assumir o cargo, fez uma declaração nesta segunda-feira (19) que pode mudar o rumo da decisão da entidade, ao afirmar que só deixará o Real Madrid caso seja demitido.

Inicialmente, a CBF estava disposta a esperar até junho, quando termina a temporada europeia, para contar com Ancelotti. A seleção brasileira só voltará a jogar em março, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo no Catar, e a possibilidade de um comando interino não estava descartada. No entanto, esses planos podem ser alterados.

“Treinar o Brasil? O futuro eu não sei, sou um velhote e estou muito bem aqui”, disse Ancelotti, demonstrando satisfação com o Real Madrid, em entrevista à rádio Rai, da Itália. “Temos muitos objetivos ainda no Real Madrid e há tempo para pensar no futuro”, afirmou, antes de enfatizar: “Tenho contrato com o Real Madrid até 2024 e se não me demitirem, eu não saio.”

Logo após a eliminação da seleção brasileira no Catar, diante da Croácia, nos pênaltis (1 a 1 na prorrogação e 4 a 2 nas penalidades), o presidente Ednaldo Rodrigues emitiu um comunicado oficial para garantir que a CBF não estava negociando com nenhum treinador para a vaga de Tite. Ele quis acabar com os rumores de que já havia negociações em andamento.

Apesar de muitos ídolos do país e até mesmo treinadores afirmarem que não veem motivos para a contratação de um estrangeiro para comandar a seleção no ciclo até a Copa do Mundo de 2026, Ednaldo deixou as portas abertas para a possibilidade de um técnico de fora do Brasil. Contudo, tudo será decidido somente após as festas de fim de ano.

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